A VOCÊ... QUE VEIO ME VISITAR, PAZ E LUZ .....OLGA..... VOLTE SEMPRE !!!

PENSEMOS NISSO…

 

pensemos

 

Exaltemos a indulgência não apenas qual lâmpada que deve brilhar nos vizinhos,

mas, acima de tudo, por luz viva que nos cabe trazer no coração,

de maneira a clarear o próprio caminho.

Pensemos nisso, observando as dificuldades do próximo,

como se as dificuldades do próximo, em verdade, nos pertencessem.

- Viste o companheiro embriagado, na via pública, e,

instado a prestar-lhe breve momento de apoio,

desapareceste na esquina,

desistindo conscientemente de auxiliá-lo.

Reflete, porém, nos suplícios da esposa digna que o suporta,

incessantemente, dentro de casa.

- Percebeste as manifestações desagradáveis da irmã irrefletida

e lhe atiraste em rosto reprovações e críticas,

através de advertências amargas.

Recorda, no entanto, a luta do homem correto que a sustenta do lar,

por mãe dos próprios filhos.

- Registraste a presença do irmão obsidiado e fugiste sorrateiramente,

temendo a obrigação de socorrê-lo, no espaço de algumas horas.

Medita, contudo, nos sacrifícios do coração materno que o carrega sem pausa.

- Ouviste as lamentações do enfermo, a censurar-lhe gemidos e descontroles.

Imagina, entretanto, como te comportarias se a doença

que o verga te invadisse a esfera da própria carne.

- Assinalaste as inibições do amigo que conversa de maneira infantilizada e abandonaste,

intempestivamente, a palestra,

negando-lhe mais alguns minutos de atenção cordial.

Pensa, todavia, quão longo e doloroso te seria o sofrimento,

se guardasses no cérebro semelhantes entraves.

Ninguém pode viver sem a indulgência dos outros,

mas, para exercer com sinceridade a indulgência para com os outros,

é necessário saibamos colocar-nos no lugar deles.

Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.