"Porque era homem de bem e cheio do Espirito Santo e de fé. E muita gente se
uniu ao Senhor." - (ATOS, 11:24.)
Alcançar o título de sacerdote, em obediência a meros preceitos do mundo, não
representa esforço essencialmente difícil. Bastará a ilustração da inteligência na
ordenação convencional.
Ser teólogo ou exegeta não relaciona obstáculos de vulto. Requere-se apenas a
cultura intelectual com o estudo acurado dos números e das letras.
Pregar a doutrina não apresenta óbices de relevo. Pede-se tão-só a ênfase ligada à
correta expressão verbalista.
Receber mensagens do Além e transmiti-las a outrem pode ser a cópia do serviço
postal do mundo.
Aconselhar os que sofrem e fornecer elementos exteriores de iluminação
constituem serviços peculiares a qualquer homem que use sensatamente a palavra.
Sondagens e pesquisas, indagações e à análises são velhos trabalhos da
curiosidade humana.
Unir almas ao Senhor, porém, é atividade para a qual não se prescinde do
apóstolo.
Barnabé, o grande cooperador do Mestre, em Jerusalém, apresenta as linhas
fundamentais do padrão justo.
Vejamos a aplicação do ensinamento à nossa tarefa cristã.
Todos podem transmitir recados espirituais, doutrinar irmãos e investigar a
fenomenologia, mas para imantar corações em Jesus-Cristo é indispensável sejamos fiéis
servidores do bem, trazendo o cérebro repleto de inspiração superior e o coração
inflamado na fé viva.
Barnabé iluminou a muitos companheiros "porque era homem de bem, cheio do
Espírito Santo e de fé".
Jamais olvidemos semelhante lição dos Atos. Trata-se de padrão que não
poderemos esquecer.